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Vencendo o Relógio: 6 formas inteligentes das startups utilizarem os advogados de forma eficaz


Sem informar seu conselho administrativo, uma determinada startup acumulou US $ 150.000 em honorários legais em apenas três meses. A equipe de investidores da qual eu fazia parte questionou o fundador para explicar o motivo. Ele nos disse que os honorários eram para documentos relacionados à formação da empresa, financiamento, vários acordos e registros de propriedade intelectual.
Com taxas como essas, os custos podem afundar uma startup em estágio inicial. Portanto, é fundamental que os fundadores de empresas emergentes conheçam maneiras econômicas de usar advogados.
Como fundador, você pode obter o máximo de ajuda legal implementando algumas estratégias inteligentes que não vão arruinar o orçamento. Nem tudo que você faz exige um advogado: você simplesmente precisa saber quando envolver seu advogado, quanto gastar e quando fazer você mesmo.
Quando você definitivamente precisa de um advogado:
– Sua startup precisa da estrutura jurídica correta. A estrutura depende de vários fatores: a natureza do negócio, seu potencial de crescimento, os requisitos de financiamento, questões de responsabilidade e implicações fiscais. A maioria das startups é formada como uma LLC (sociedade de responsabilidade limitada) ou uma C-Corp. Seu advogado de negócios o ajudará a determinar qual estrutura se adapta melhor à sua empresa.
– Todas as startups celebram acordos e contratos com funcionários, fornecedores, parceiros estratégicos, distribuidores e parceiros. É prudente ter um advogado para ajudar a elaborar contratos e garantir que os interesses de sua startup sejam protegidos. Três áreas-chave que exigem cobertura jurídica são: proteção de propriedade intelectual (patentes, marcas registradas, direitos autorais e segredos comerciais), conformidade com as leis de captação de recursos e valores mobiliários e legislação trabalhista.
Aqui estão seis maneiras inteligentes para sua startup usar advogados de forma eficaz:
1. Peça indicações e faça pesquisas antes de contratar: pergunte a outros empreendedores, conselhos de administração e consultores para indicações de advogados em potencial. Descubra quanto eles estão pagando por serviços legais em sua região. Isso lhe dará uma boa ideia de quanto você pagará e quanto orçar. Pergunte sobre educação, experiências e satisfação com o advogado.
2. Contrate um advogado especializado no ecossistema empreendedor: é melhor ter um advogado que se especialize nessa área e tenha muitos anos de experiência com empreendedores. Grupos de investidores anjo geralmente têm parcerias com escritórios de advocacia patrocinadores especializados no espaço das startups. Esses escritórios de advocacia entendem os riscos inerentes às empresas emergentes e geralmente possuem experiência em todos os aspectos das questões empresariais e de propriedade intelectual complexas que as startups provavelmente enfrentarão.
3. Defina o escopo jurídico: para evitar gastos excessivos, discuta com seu advogado o escopo de trabalho necessário. Identifique as áreas específicas em que você precisa de ajuda e defina um orçamento para cada uma delas.
4. Faça você mesmo quando for possível: há algumas tarefas que você pode fazer sozinho para economizar dinheiro, como pesquisa sobre regulamentações jurídicas e preparação de documentos mais simples.
5. Tenha uma abordagem preventiva: em vez de esperar que ocorram problemas legais, trabalhe com seu advogado para antecipar riscos e evitar conflitos. Isso ajudará a reduzir custos futuros.
6. Utilize recursos gratuitos: existem muitos recursos gratuitos disponíveis, como modelos de contratos e ferramentas on-line, que podem ajudar sua startup a economizar dinheiro em consultoria jurídica de rotina.
Em resumo, usar advogados de forma eficaz em uma startup envolve contratar o profissional certo, definir claramente as necessidades legais, fazer pesquisas, definir um orçamento e utilizar recursos gratuitos quando possível. Seguindo essas estratégias, você pode garantir que sua startup esteja protegida legalmente sem quebrar o banco.

