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Cenário de Segurança Cibernética em Taiwan Preocupa Especialistas

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O cenário da segurança cibernética em Taiwan está se tornando uma crescente fonte de preocupação, à medida que hackers intensificam seus ataques em um ritmo alarmante. De acordo com o “Global Security Threat Report” da Fortinet, o primeiro semestre de 2023 testemunhou um aumento impressionante de mais de 80% no número de ameaças maliciosas em comparação com o mesmo período em 2022.

Em um evento surpreendente, Taiwan sofreu quase 15.000 ataques por segundo, estabelecendo um recorde na região da Ásia-Pacífico. O uso predominante de táticas como Ataques de Negação de Serviço Distribuído (DDoS) e a exploração da vulnerabilidade Double Pulsar tem sido uma característica marcante desses ataques.

Além disso, o relatório destaca uma mudança significativa nas estratégias adotadas pelos hackers. Eles migraram de técnicas de invasão indiscriminadas para ataques mais direcionados e letais. Essa mudança é atribuída à natureza em constante evolução do ransomware e outras tecnologias de ameaças.

Uma observação intrigante é a queda acentuada de mais de 90% nos casos de ransomware detectados em Taiwan, comparado ao mesmo período de 2022, embora os incidentes globais tenham diminuído.

Especialistas enfatizam a necessidade premente das empresas taiwanesas adotarem uma abordagem proativa para fortalecer suas medidas de segurança cibernética. A Fortinet recomenda a implementação de soluções orientadas por inteligência artificial capazes de detectar e mitigar ataques cibernéticos de forma eficaz. Essas tecnologias avançadas são cruciais para manter as organizações um passo à frente dos hackers e garantir a proteção de ativos essenciais.

O cenário em Taiwan não apenas preocupa as autoridades locais, mas também gera apreensão em escala global, especialmente no contexto das relações com a China. O governo Biden está ativamente em busca de códigos maliciosos que se acredita terem sido implantados pela China em redes que controlam infraestruturas críticas, como energia, comunicações e abastecimento de água, nos Estados Unidos e em todo o mundo. O potencial desse malware em interromper tanto operações militares quanto a infraestrutura cotidiana é alarmante.

Embora a China negue veementemente qualquer envolvimento em hacking patrocinado pelo Estado e afirme ser alvo de ataques cibernéticos, especialistas alertam que hackers chineses estão se preparando para ataques destrutivos à infraestrutura vital dos EUA. A Agência de Infraestrutura e Segurança Cibernética dos EUA observa que hackers associados à China possuem a capacidade de lançar ataques que poderiam interromper oleodutos, gasodutos e sistemas ferroviários nos EUA, e são notoriamente hábeis em evadir detecção.

Diante dessas crescentes ameaças, uma pronta preparação é essencial para mitigar o risco de ataques à infraestrutura. A colaboração entre organizações e governos é fundamental para fortalecer as defesas cibernéticas. Investimentos em soluções robustas de segurança da informação e cooperação internacional são peças-chave para a proteção contra ameaças maliciosas e a preservação da infraestrutura essencial contra potenciais interrupções.